segunda-feira, abril 30, 2007

Data de nascimento do Gustavo

Olá a todos. Venho por este meio informar que, como já é do conhecimento de alguns, o bebé já tem nome: GUSTAVO Moreira da Hora Marques. Queria desde já agradecer a colaboração de todos na escolha do nome e lançar mais um desafio: O dia do nascimento do Gustavo. Quem acertar no dia do nascimento do bebé, tem direito a um presente... Enviem apenas UMA data. Aqui vai uma ajudinha: o parto está previsto para 30 de Junho. Boa sorte a todos.

Beijinhos

Angélica, Pedro e Gustavo

terça-feira, abril 24, 2007

AS PORTAS QUE ABRIL ABRIU


AS PORTAS QUE ABRIL ABRIU
Era uma vez um país onde entre o mar e a guerra vivia o mais infeliz dos povos à beira-terra.
Onde entre vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras um povo se debruçava como um vime de tristeza sobre um rio onde mirava a sua própria pobreza.
Era uma vez um país onde o pão era contado onde quem tinha a raiz tinha o fruto arrecadado onde quem tinha o dinheiro tinha o operário algemado onde suava o ceifeiro que dormia com o gado onde tossia o mineiro em Aljustrel ajustado onde morria primeiro quem nascia desgraçado.
Era uma vez um país de tal maneira explorado pelos consórcios fabris pelo mando acumulado pelas ideias nazis pelo dinheiro estragado pelo dobrar da cerviz pelo trabalho amarrado que até hoje já se diz que nos tempos do passado se chamava esse país Portugal suicidado.
Ali nas vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras vivia um povo tão pobre que partia para a guerra para encher quem estava podre de comer a sua terra.
Um povo que era levado para Angola nos porões um povo que era tratado como a arma dos patrões um povo que era obrigado a matar pôr suas mãos sem saber que um bom soldado nunca fere os seus irmãos.
Ora passou-se porém que dentro de um povo escravo alguém que lhe queria bem um dia plantou um cravo. Era a semente da esperança feita de força e vontade era ainda uma criança mas já era a liberdade.
Era já uma promessa era a força da razão do coração à cabeça da cabeça ao coração.
Quem o fez era soldado homem novo capitão mas também tinha a seu lado muitos homens na prisão. Esses que tinham lutado a defender um irmão esses que tinham passado o horror da solidão esses que tinham jurado sobre uma côdea de pão ver o povo libertado do terror da opressão. Não tinham armas é certo mas tinham toda a razão quando um homem morre perto tem de haver distanciação uma pistola guardada nas dobras da sua opção uma bala disparada contra a sua própria mão e uma força perseguida que na escolha do mais forte faz com que a força da vida seja maior do que a morte. Quem o fez era soldado homem novo capitão mas também tinha a seu lado muitos homens na prisão. Posta a semente do cravo começou a floração do capitão ao soldado do soldado ao capitão. Foi então que o povo armado percebeu qual a razão porque o povo despojado lhe punha as armas na mão. Pois também ele humilhado em sua própria grandeza era soldado forçado contra a pátria portuguesa. Era preso e exilado e no seu próprio país muitas vezes estrangulado pelos generais senis. Capitão que não comanda não pode ficar calado é o povo que lhe manda ser capitão revoltado é o povo que lhe diz que não ceda e não hesite — pode nascer um país do ventre duma chaimite. Porque a força bem empregue contra a posição contrária nunca oprime nem persegue — é força revolucionária! Foi então que Abril abriu as portas da claridade e a nossa gente invadiu a sua própria cidade. Disse a primeira palavra na madrugada serena um poeta que cantava o povo é quem mais ordena. E então por vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras desceram homens sem medo marujos soldados «páras» que não queriam o degredo dum povo que se separa.
E chegaram à cidade onde os monstros se acoitavam era a hora da verdade para as hienas que mandavam a hora da claridade para os sóis que despontavam e a hora da vontade para os homens que lutavam.
Em idas vindas esperas encontros esquinas e praças não se pouparam as feras arrancaram-se as mordaças e o povo saiu à rua com sete pedras na mão e uma pedra de lua no lugar do coração.
Dizia soldado amigo meu camarada e irmão este povo está contigo nascemos do mesmo chão trazemos a mesma chama temos a mesma ração dormimos na mesma cama comendo do mesmo pão. Camarada e meu amigo soldadinho ou capitão este povo está contigo a malta dá-te razão.
Foi esta força sem tiros de antes quebrar que torcer esta ausência de suspiros esta fúria de viver este mar de vozes livres sempre a crescer a crescer que das espingardas fez livros para aprendermos a ler que dos canhões fez enxadas para lavrarmos a terra e das balas disparadas apenas o fim da guerra.
Foi esta força viril de antes quebrar que torcer que em vinte e cinco de Abril fez Portugal renascer.
E em Lisboa capital dos novos mestres de Aviz o povo de Portugal deu o poder a quem quis.
Mesmo que tenha passado às vezes por mãos estranhas o poder que ali foi dado saiu das nossas entranhas. Saiu das vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras onde um povo se curvava como um vime de tristeza sobre um rio onde mirava a sua própria pobreza.
E se esse poder um dia o quiser roubar alguém não fica na burguesia volta à barriga da mãe. Volta à barriga da terra que em boa hora o pariu agora ninguém mais cerra as portas que Abril abriu.
Essas portas que em Caxias se escancararam de vez essas janelas vazias
que se encheram outra vez e essas celas tão frias tão cheias de sordidez que espreitavam como espias todo o povo português.
Agora que já floriu a esperança na nossa terra as portas que Abril abriu nunca mais ninguém as cerra.
Contra tudo o que era velho levantado como um punho em Maio surgiu vermelho o cravo do mês de Junho.
Quando o povo desfilou nas ruas em procissão de novo se processou a própria revolução.
Mas eram olhos as balas abraços punhais e lanças enamoradas as alas dos soldados e crianças.
E o grito que foi ouvido tantas vezes repetido dizia que o povo unido jamais seria vencido.
Contra tudo o que era velho levantado como um punho em Maio surgiu vermelho o cravo do mês de Junho.
E então operários mineiros pescadores e ganhões marçanos e carpinteiros empregados dos balcões mulheres a dias pedreiros reformados sem pensões dactilógrafos carteiros e outras muitas profissões souberam que o seu dinheiro era presa dos patrões.
A seu lado também estavam jornalistas que escreviam actores que se desdobravam cientistas que aprendiam poetas que estrebuchavam cantores que não se vendiam mas enquanto estes lutavam é certo que não sentiam a fome com que apertavam os cintos dos que os ouviam.
Porém cantar é ternura escrever constrói liberdade e não há coisa mais pura do que dizer a verdade.
E uns e outros irmanados na mesma luta de ideais ambos sectores explorados ficaram partes iguais.
Entanto não descansavam entre pragas e perjúrios agulhas que se espetavam silêncios boatos murmúrios risinhos que se calavam palácios contra tugúrios fortunas que levantavam promessas de maus augúrios os que em vida se enterravam por serem falsos e espúrios maiorais da minoria que diziam silenciosa e que em silêncio fazia
a coisa mais horrorosa: minar como um sinapismo e com ordenados régios o alvor do socialismo e o fim dos privilégios.
Foi então se bem vos lembro que sucedeu a vindima quando pisámos Setembro a verdade veio acima.
E foi um mosto tão forte que sabia tanto a Abril que nem o medo da morte nos fez voltar ao redil.
Ali ficámos de pé juntos soldados e povo para mostrarmos como é que se faz um país novo.
Ali dissemos não passa! E a reacção não passou. Quem já viveu a desgraça odeia a quem desgraçou.
Foi a força do Outono mais forte que a Primavera que trouxe os homens sem dono de que o povo estava à espera.
Foi a força dos mineiros pescadores e ganhões operários e carpinteiros empregados dos balcões mulheres a dias pedreiros reformados sem pensões dactilógrafos carteiros e outras muitas profissões que deu o poder cimeiro a quem não queria patrões.
Desde esse dia em que todos nós repartimos o pão é que acabaram os bodos — cumpriu-se a revolução.
Porém em quintas vivendas palácios e palacetes os generais com prebendas caciques e cacetetes os que montavam cavalos para caçarem veados os que davam dois estalos na cara dos empregados os que tinham bons amigos no consórcio dos sabões e coçavam os umbigos como quem coça os galões os generais subalternos que aceitavam os patrões os generais inimigos os generais garanhões teciam teias de aranha e eram mais camaleões que a lombriga que se amanha com os próprios cagalhões. Com generais desta apanha já não há revoluções.
Por isso o onze de Março foi um baile de Tartufos uma alternância de terços entre ricaços e bufos.
E tivemos de pagar com o sangue de um soldado o preço de já não estar Portugal suicidado.
Fugiram como cobardes e para terras de Espanha
os que faziam alardes dos combates em campanha.
E aqui ficaram de pé capitães de pedra e cal os homens que na Guiné aprenderam Portugal.
Os tais homens que sentiram que um animal racional opõe àqueles que o firam consciência nacional.
Os tais homens que souberam fazer a revolução porque na guerra entenderam o que era a libertação.
Os que viram claramente e com os cinco sentidos morrer tanta tanta gente que todos ficaram vivos.
Os tais homens feitos de aço temperado com a tristeza que envolveram num abraço toda a história portuguesa.
Essa história tão bonita e depois tão maltratada por quem herdou a desdita da história colonizada.
Dai ao povo o que é do povo pois o mar não tem patrões. — Não havia estado novo nos poemas de Camões!
Havia sim a lonjura e uma vela desfraldada para levar a ternura à distância imaginada.
Foi este lado da história que os capitães descobriram que ficará na memória das naus que de Abril partiram das naves que transportaram o nosso abraço profundo aos povos que agora deram novos países ao mundo.
Por saberem como é ficaram de pedra e cal capitães que na Guiné descobriram Portugal.
E em sua pátria fizeram o que deviam fazer: ao seu povo devolveram o que o povo tinha a haver: Bancos seguros petróleos que ficarão a render ao invés dos monopólios para o trabalho crescer. Guindastes portos navios e outras coisas para erguer antenas centrais e fios dum país que vai nascer.
Mesmo que seja com frio é preciso é aquecer pensar que somos um rio que vai dar onde quiser
pensar que somos um mar que nunca mais tem fronteiras e havemos de navegar de muitíssimas maneiras.
No Minho com pés de linho no Alentejo com pão no Ribatejo com vinho na Beira com requeijão e trocando agora as voltas
ao vira da produção no Alentejo bolotas no Algarve maçapão vindimas no Alto Douro tomates em Azeitão azeite da cor do ouro que é verde ao pé do Fundão e fica amarelo puro nos campos do Baleizão. Quando a terra for do povo o povo deita-lhe a mão!
É isto a reforma agrária em sua própria expressão: a maneira mais primária de que nós temos um quinhão da semente proletária da nossa revolução.
Quem a fez era soldado homem novo capitão mas também tinha a seu lado muitos homens na prisão.
De tudo o que Abril abriu ainda pouco se disse um menino que sorriu uma porta que se abrisse um fruto que se expandiu um pão que se repartisse um capitão que seguiu o que a história lhe predisse e entre vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras um povo que levantava sobre um rio de pobreza a bandeira em que ondulava a sua própria grandeza! De tudo o que Abril abriu ainda pouco se disse e só nos faltava agora que este Abril não se cumprisse. Só nos faltava que os cães viessem ferrar o dente na carne dos capitães que se arriscaram na frente.
Na frente de todos nós povo soberano e total que ao mesmo tempo é a voz e o braço de Portugal.
Ouvi banqueiros fascistas agiotas do lazer latifundiários machistas balofos verbos de encher e outras coisas em istas que não cabe dizer aqui que aos capitães progressistas o povo deu o poder! E se esse poder um dia o quiser roubar alguém não fica na burguesia volta à barriga da mãe! Volta à barriga da terra que em boa hora o pariu agora ninguém mais cerra as portas que Abril abriu!
Lisboa, Julho-Agosto de 1975
José Carlos Ary dos Santos

Evocar a Revolução dos Cravos


Passaram já 33 anos sobre a Revolução do 25 de Abril, muitos, de nós, dos que escrevemos para este Blog ainda não éramos nascidos, outros éramos muito novos, no meu caso tinha 9 anos e as minhas lembranças estão ainda muito vivas na minha memória .
Foi de facto um dia muito diferente, senti que algo tinha acontecido, e essa mudança onde mais a notei foi no meu Pai. Esses tempos foram vividos por ele intensamente. Lembro-me do primeiro 1º de Maio vivido em Liberdade, foi uma coisa que não mais esquecerei, aqueles milhares de pessoas na rua gritando “Liberdade” e o “Povo Unido Nunca Mais Será Vencido”. Foram tempos maravilhosos, foi sem duvida a época mais feliz da minha juventude.
Talvez o momento que me marcou mais na minha vida, e pelo facto de ser ainda muito jovem, foi sentir muito cedo o peso da responsabilidade. O meu pai faleceu e eu passei a ser o Homem da família. O patrão dele usando daquela boa vontade para com os pobrezinhos mandou dizer à minha mãe para me mandar todos os meses lá a casa para lhe dar 500$00. Nunca entrei em casa dele, ficava sempre há porta e fazia-me esperar muitas das vezes mais de 1 hora. Sentado na escada muitas das vezes chorei, a revolta que sentia em mim. Claro que passados uns meses deixei de lá ir e disse para a minha mãe que preferia ir trabalhar para a ajudar do que me sujeitar a tal humilhação. E foi isso que aconteceu. A partir daí percebi que pertencia aquela classe pela qual o meu Pai tinha lutado toda a vida, foi nessa altura que comecei realmente a perceber que existiam dois mundos completamente diferentes os dos Explorados e o dos Exploradores.
Todos nós sabemos que a revolução de Abril libertou Portugal de quase meio século de ditadura, primeiro militar de 1926 a 1936 depois veio a de Salazar e com ela passamos a ter uma ditadura fascista. Foram suprimidas as liberdades mais elementares. Censurada a imprensa, foi reprimida violentamente qualquer tipo de oposição, os partidos políticos não existiam, tirando o Partido Nacional, no fundo foi criada uma cópia quase literal do fascismo Italiano. Foi criada a Policia Politica (PIDE/DGS) cujo intuito foi perseguir, prender, torturar todos os que se manifestassem contra este tipo de poder. Durante esse regime foram mantidos presos muitos anti-fascistas alguns deles atingiram mais de 20 anos de prisão. O Povo sofria, passava necessidades básicas, não tínhamos instrução, éramos um Povo de analfabetos cerca de 33% da população não sabia ler nem escrever. Mas contudo durante esse tempo muitos não ficaram calados e muitos esperavam ansiosamente por o dia da Liberdade. Esse dia chegou em 25 de Abril de 1974.
A definição de ditadura como ditadura fascista, a luta popular e democrática como luta anti-fascista, estão gravadas na memória e na vida nacional durante quase meio século, não apenas pelas palavras ditas e escritas e muitas das vezes cantadas, mas pela historia de 48 anos de perseguições, de prisões de torturas e de condenações, de assassinatos e da luta heróica deste Povo a que todos nós pertencemos.
Por estes motivos fico muito apreensivo quando noto hoje em dia, uma grande operação de branqueamento do que foi realmente a ditadura. Não é com a utilização de especulações teóricas elaboradas em gabinetes que se pode alterar a justa definição de ditadura fascista. Assim foi considerada pelo povo. Assim ficará na história.
Deixo aqui um dos poemas mais extraordinários feitos por um dos maiores poetas portugueses.
Viva o 25 ABRIL.
Orlando Gonçalves

sexta-feira, abril 13, 2007

Parabéns Chorão

Camarada Chorão

Neste dia especial quero felicitar o meu Amigo António Chorão por mais uma passagem do seu aniversário.
Posso dizer que o Amigo está em forma a idade não passa por ti. Estás um jovem de espírito e de aspecto nem se fala, estás ai para as curvas.

Só uma coisinha, queria dizer-te, e espero que com o tempo vás verificando isso, de que lado está a razão, e te apercebas que poderá existir realmente uma vida melhor, desde que acreditemos e eu acredito, e sei que tu também, não é utopia. O caminho certo, está traçado, é só estar com os olhos bem abertos e não nos deixarmos enganar por discursos muito bonitos nem pessoas que nos estão constantemente a mentir, é preciso dizer Basta, por isso te digo “A Luta Continua a Vitória é Certa”, “Revolução ou Morte”, “Hasta La Vitória Siempre”, “Proletários de todo o Mundo Uni-vos”.

Quanto ao futebol meu amigo, tenho pena que o teu Benfica não te tenha dado as alegrias que tu tanto gostarias, hoje especialmente, estarias por certo mais contente se ontem tivessem passado para a face seguinte, mas paciência é assim nem sempre se ganha, isto do futebol tem destas coisas, dias melhores virão.

Politiquices à parte e futebol de lado, quero dizer-te que apesar das nossas “divergências” tenho por ti um grande apreço e admiração, considero-te meu amigo das pequenas e das grandes aventuras, para o bem e para menos bem, sim porque nem sempre estamos em forma, tentamos claro, mas nem sempre é fácil, mas podemos contar sempre uns com os outros e tu sabes que poderás sempre contar comigo.
Por isso Amigo Chorão, quero te dizer que te Amo, e que tens um lugar aqui no meu coração.

Orlando Gonçalves
P.S.: Desculpa as secas das novelas quando vou a tua casa, nesses dias futebol não há. Lol,lol,lol

quarta-feira, abril 04, 2007

Parabéns Paula


Para a Paula com Amor

Parabéns porque fazes anos.
Parabéns por existires e logo parabéns aos teus pais que te fizeram.
Parabéns por gostares de viver intensamente e assim contagiares a minha vida também.
Parabéns por essa alegria que tens dentro de ti.
Parabéns pelo Amor que demonstras pelo teu Companheiro.
Parabéns pelos brindes que fizemos e que ainda vamos fazer.
Parabéns pelos risos que demos e também pelas lágrimas que muitas vezes partilhámos.
Parabéns pelo amor que nos une, nesta amizade sem fim.
Parabéns pelas nossas convergências e também pelas nossas divergências.
Parabéns a esta vida que fez com que eu te conhecesse.
No fundo Paula quero dizer-te que te amo.
Poema para uma Amiga

Chegou a Primavera
E vamos a caminho do Verão
Altura em que a minha amiga
Sente mais sua Paixão

A Primavera é Florida
Nela nascem as Flores
Tu nasceste em Abril
Altura de muitas cores

Sente-se o calor da terra
Abrindo brechas no chão
Começa assim a chegar
Esta tão linda estação

Mês de Abril mês do Amor
Mês da Liberdade esperada
Por isso vamos fazer
Da nossa amizade uma enxada

Enxada que lavras a terra
Deste meu país que Amo
Faz com que da nossa amizade
Nasçam cravos todo o ano.
Orlando Gonçalves